Wednesday, September 30, 2009

Lisboa.. Lisbon.. Lisbonne.. Lissabon


Sendo residente no centro de Lisboa, sempre que revelo a alguém esta informação, a palavra maluco, invariavelmente, faz parte da conversa. Confusão, ruas estreitas, dificuldades de estacionamento, assaltos e demais vicissitudes típicas de uma cidade com elevada densidade populacional.

O que é que me levou então a escolher insidioso poiso?

Lisboa tem em primeiro lugar uma arquitectura única. Dêem os pinotes que vos apetecer, entre prédios às listas laranjas e brancas, perdidos em urbanizações geométricas, o centro de Lisboa bate aos pontos todas as outras áreas da cidade (sim, estou numa de absolutismo hoje).

Diversidade. Passam no centro de Lisboa mais de 3 milhões de turistas por ano. Junte-se aos turistas, os estudantes (que vivem fora de Lisboa e os Erasmus), o pessoal dos arredores que vem dar um passeio de domingo e ainda a amálgama residente de gente doida, simples, complexa e diferente. Sabe-me bem absorver esta mistura.

Vista. Aposto com segurança alguns euros que muita gente que vive na periferia de Lisboa não conhece Lisboa como deve ser. Tal como ir a Roma e não ver o Papa (que se está a tornar um mito, os dois últimos amigos com quem falei, foram a Roma e não viram o Papa), vir a Lisboa e não usufruir da vista é um crime. O alto de Santa Catarina (Jardim do Adamastor) ou o miradouro de S. Pedro de Alcântara são monumentos à beleza da cidade e seguramente fonte de inspiração para tantos livros, músicas e poemas.

Estacionamento. Os governantes desta cidade num aparente acesso de inteligência decidiram há uns tempos condicionar o acesso automóvel a zonas históricas, pelo que, nunca demoro mais de 2 minutos a estacionar. (Nesta parte da conversa, num último sopro de contra argumentação, perguntam-me se tenho muitos riscos no carro).

Por tudo isto, Lisboa é uma das minhas paixões.

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