Já disse por aqui, que a pior herança de Salazar, foi o facto de não o conseguirmos esquecer. À mínima situação passível de comentário, de imediato se levantam as vozes pela igualdade de direitos e pelo possível regresso do fascismo (capacite-se Portugal que duas coisas não regressam: D. Sebastião e Salazar); foi assim sobre a pequena polémica relativa à marcação de debates entre candidatos às eleições legislativas. O último governante a aceitar debates com todos os líderes foi Guterres em 99; o formato preferido por Sócrates seria um debate individual com Ferreira Leite e outro com os 4 candidatos.
Os debates - alegadamente - servem para elucidar os eleitores sobre as ideias dos candidatos. Expliquem-me agora, para que é que serviu o debate Louçã/Jerónimo? Não foi sequer um debate. Limitaram-se a debitar o normal discurso patético da extrema esquerda. Em nome de quê se fez um debate inútil? Da igualdade de oportunidades e de outros supremos valores. Instrumentalizar estes valores com o propósito de aparecer e ter mais audiência e notoriedade é contrário ao espírito destes mesmos princípios. Desconfie-se portanto, dos arautos da "igualdade".
Thursday, September 10, 2009
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment