Tuesday, September 1, 2009

Fracturas de novo

No último post acabei por não falar sobre os temas fracturantes; é uma questão com tendência para definir - ou não - a tendência modernista (ou não de novo) dos partidos. Sabe-se que os partidos de direita (PSD, CDS) são mais tradicionalistas, dando ênfase à família enquanto núcleo catalisador de formação de uma sociedade justa, igualitária, yadda, yadda, yadda
Por sua vez, os partidos de esquerda (PS..) e extrema-esquerda (PCP, BE, Verdes) são partidos ditos progressistas, ou seja, a favor da despenalização do aborto, do casamento entre pessoas do mesmo sexo, yadda, yadda, yadda.

Considerando que estas questões são marcos de evolução na sociedade que consequências práticas têm a nível social? E económico? Para lá do calor da batalha, exemplifique-se a questão do veto à lei que alterava o regime das uniões de facto: quer-se por força desta lei dar os mesmos direitos às pessoas que vivem em união de facto, os mesmos direitos que têm as pessoas que se casam. Das duas uma: ou se acabam com as uniões de facto, ou se acabam com os casamentos. Se os direitos são iguais, para quê dar às coisas nomes diferentes? Mas calma! Já existiam casamentos (pelo menos perante a lei) antes de existirem uniões de facto. Mas antes de existir lei, já existiam uniões de facto.

Somos especialistas em discussões do ovo e da galinha.

Boa sorte.

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