Sunday, September 6, 2009

A Falácia do PS

John Maynard Keynes, um brilhante economista, defendeu que o investimento do Estado era essencial para o desenvolvimento da economia dos países. Defendeu esta teoria nos anos 30 do séc. XX, vivia-se à época os duros anos decorrentes da Grande Depressão. Uma situação portanto, específica e que exigia medidas drásticas. Os seus conselhos foram seguidos e as economias recuperaram. Mais tarde, grande parte dos países desenvolvidos começou a aliviar a presença do Estado e a dar lugar ao mercado como catalisador do desenvolvimento dos respectivos países. Em Portugal, os tais 30 anos de atraso que se diz termos, têm o seu peso.

Depois da revolução de 74, com a economia de pantanas graças ao Dr. Salazar, olhou-se para o investimento público como uma forma de modernizar o país e ao mesmo tempo criar emprego e condições para múltiplos sectores se desenvolverem. O que é que o PS propõe 35 anos depois?
Em primeiro lugar, a manutenção de todos os serviços que o Estado disponibiliza aos seus cidadãos "gratuitamente".
Em segundo lugar, a continuação da solução do investimento público como motor da economia, nomeadamente através do popular TGV ou do novo aeroporto.
Qual é o lado negro, deste aparente sonho social? Os serviços prestados pelo Estado são pagos por alguém, ou seja, por todos os que pagam impostos: as pessoas individuais e as empresas. Ora, que forma é que o PS utiliza para captar mais receita? Através dos referidos investimentos públicos. Qual é o retorno das inúmeras estradas, pontes, viadutos, rotundas, hospitais, escolas? A julgar pelos impostos que pagamos, nada. Porque se o investimento dos últimos anos surtisse algum efeito real para a economia a esta altura não pagávamos tantos impostos e os nossos salários não seriam tão baixos.

Investimento público? Só em casos de extrema necessidade e depois de esgotadas todas as possibilidades. Utilizá-lo como modelo de desenvolvimento? Não resolve em nada os problemas de crescimento da nossa economia.

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