Thursday, October 22, 2009

A injecção


A vacina para a gripe A foi encomendada em número insuficiente tendo em conta a população total em Portugal. Não foi um erro, foi propositado e terá como motivo, razões económicas e apoiado também no facto de se considerar o vírus como não sendo da maior gravidade, isto é, não põe em risco a sobrevivência da maior parte da população.

Neste sentido foram escolhidos alguns grupos de risco - normal - e no saco enfiaram-se lá os políticos. Bom. O argumento para não se terem encomendado vacinas para toda a população é a de que o vírus não é perigoso ao ponto de justificar tal medida. Se assim é, porque é que os políticos que não fazem parte dos grupos de risco vão ser vacinados? Será que, pelo sim pelo não, é melhor vacinar os engomadinhos todos?

E mais engraçado, porque é que não foram encomendados lotes para quem do seu bolso quisesse pagar a vacina? Mais um pormenor insólito do socialismo: ou há para todos ou não há para ninguém. Faz lembrar as regras dos infantários para que todas as crianças se comportem devidamente.

Perguntas que ficarão, seguramente, por responder.

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