De vários assuntos, o tempo para variar tem sido escasso.
A crise, que continua na mesma como a lesma; vamos ver se o pacote Obama resolve o que quer que seja. Opinião pessoal: continuar a despejar dinheiro nos bancos por despejar não vai resolver nada. A crise nas suas várias vertentes, tem a meu ver a sua pior face na confiança: dos mercados financeiro e real, das empresas e do anónimo consumidor. É essa confiança que tem que ser restabelecida. De pouco vale injectar milhões aqui e ali se no dia seguinte temos notícias de milhares de desempregados, e índices económicos de praticamente todo o mundo a fazer bungee-jumping sem bungee.
Um aspecto interessante; verifica-se, ainda hoje, uma certa corrente anti-internet, ou seja, que não passou de uma bolha e que nunca se há-de fazer muito dinheiro com aquilo. Houve muita especulação é verdade, mas nos EUA, epicentro do terramoto financeiro, a Google - que amavelmente cede o servidor ao vosso escriba para escrever estas trapalhadas - apresentou resultados positivos ao contrário de muita boa gente.
Em Portugal, em vez de discutirmos o que fazer para sair o mais depressa possível de crise (se bem que a nós resta-nos infelizmente esperar que os países que importam as nossas mercadorias se levantem), discutimos o BPN e o Dias Loureiro, a Manuela Ferreira Leite e as suas execráveis sondagens, Sócrates e o Freeport (agora há por aí um episódio de Pinóquio ao que parece), e de novo pergunto, pela massa intelectual do País? Onde anda? Que soluções apresenta?
Um bom exemplo do que é usar as novas tecnologias para estimular um debate sobre um dado tema vem da Economist. Pode ser visitado, aqui.
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