Os países desenvolvidos seguiram mais ou menos este rumo: primeiro haviam ajustes de contas ao pôr-do-sol; a dada altura, os cavalheiros davam dez passos para cada lado e o primeiro a disparar ganhava o duelo. Tivemos depois as milícias vigilantes, organizadas por populares para deter surtos de violência em zonas problemáticas. As sociedades evoluíram em matéria de controlo criminal quer através de legislação, quer através de um contínuo aperfeiçoamento das forças policiais.
Vai sempre haver crime é certo, mas é de consenso geral, que a evolução acima apresentada (de forma sintética diga-se de passagem), foi, entre cada passo, o caminho certo a percorrer com vista ao bem estar geral das populações.
Vejo hoje uma notícia que numa escola em Monte Abraão - Queluz (Escola Ruy Belo ao que parece), os professores organizaram uma espécie de milícia para travar a crescente violência na escola em questão. Acredito que tenham falado com o respectivo Ministério sobre o tema e que tenham recebido uma resposta que em nada resolvia o assunto. Em último caso, vai de formar uma milícia e voltar 100 anos atrás no tempo.
Nos países desenvolvidos que eu atrás referia, também há problemas na escola. Mortes causadas por armas de fogo inclusive. Solução encontrada? Detectores de metais à porta. É radical? Sim. Mas se temos indivíduos a cometer crimes considerados de um "adulto" então essas mesmas pessoas têm que ser tratadas como tal e responsabilizadas de acordo com os actos que cometem independentemente da idade que tenham. Sugestão do blog: activar todos os meios necessários para punir - como deve ser - estes jovens "desintegrados".
Thursday, February 26, 2009
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