Segundo uma notícia no i a Reebok pretende tirar o terceiro lugar à Puma.
Apesar do headline parecer uma história de coragem, trata-se antes de desespero; a Reebok foi comprada pela Adidas, e era o objectivo inicial da Adidas destronar a Nike. Anos volvidos, a Nike continua a liderar o mercado, e o objectivo para a marca Reebok é agora o terceiro lugar em vez do segundo.
As razões apontadas para o fracasso relacionam-se com uma gradual perda de qualidade no fabrico do calçado e por políticas de merchandising mediocres em comparação com aquilo que a Puma ou a Nike faziam e fazem. A presente situação da Reebok são 97 milhões de euros de prejuízos anuais.
Esta situação é um exemplo claro daquilo que foi e ainda é o management: estabelecer objectivos ambiciosos. A fronteira entre ambicioso e estúpido em gestão é muito curta; ténue. Destronar a Nike? Yeah right. As marcas partem do pressuposto que estabelecendo um plano de marketing, e que se se fizer gato e sapato para atingir os objectivos de vendas, notoriedade e a prima a sete, chega-se lá. A Reebok pelos vistos é capaz de vir a precisar de... um reboque. A Adidas por seu lado, em vez de concentrar todas as suas baterias por si só, ou seja, exclusivamente através da marca Adidas, preocupa-se com a Reebok, ou seja, perde tempo e dinheiro com uma marca que já devia ter sido despachada, ou então cingir a sua actuação (como vem referido no artigo) aos mercados que dominava, EUA e UK. Mas a mente gestora não pensa assim: de espada na mão, querem a liderança do mercado a todo o custo, e em vez de racionais, passam a.. ambiciosos.
Friday, June 19, 2009
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