Sócrates, a sua arrogância e irascibilidade conquistaram inimizades em praticamente todos os quadrantes da sociedade. Recorde-se que para aplicar muitas das reformas que foram aplicadas, o estilo utilizado não podia ser propriamente o "charm and personality".
Não vou enumerar a série de medidas que ao longo destes quatro anos contribuiram para a melhoria e desenvolvimento de muitos sectores; sedentos de sangue, muitos cronistas assinalaram a mudança de atitude de Sócrates depois das eleições europeias com particular gozo. Os cronistas do regime, sim, os que criticam os sucessivos Governos nas publicações do costume, ganham a sua vida assim, criticando seja quem for, portanto são tanto chupistas do regime, como os que se encontram no poleiro. Cheguei a ler no fim-de-semana, que apesar de se ter conseguido baixar o défice, arrisca-se o ministro das Finanças a começar outra legislatura como começou. Ora bem, vejamos o caso dos EUA então. Tem a taxa de desemprego mais alta de há 25 anos. Vamos dizer o quê? Que Obama conseguir colocar o país 25 anos atrás no tempo em matéria de emprego? Ou vamos ser justos e dizer que é consequência de uma crise financeira que surge de 100 em 100 anos?
Nota positiva para a discussão que se tem feito à volta do TGV, que desencadeou uma discussão que teima em não saltar para a sociedade civil: o modelo económico de desenvolvimento. Como disse Roland Berger em entrevista ao Expresso, temos que alterar o modelo actual - assente em obras públicas - para o modelo da sociedade do conhecimento, direccionando o investimento para o ensino, para a justiça e áreas de relevo associadas. São investimentos que demoram tempo a ter resultados vísiveis mas que efectivamente, catapultam os países e tornam-nos mais receptivos a novas ideias, e claro, contribuem decisivamente para o desenvolvimento sustentado. Esperemos por políticos com um discurso à altura nas próximas eleições.
Tuesday, June 23, 2009
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