"Ligaste de anónimo não atendi." Já ouviu esta frase quantas vezes? Umas quantas como eu, ou qualquer outra pessoa.
Há várias hipóteses: se eu tenho dívidas que não posso ou não quero pagar, naturalmente não atendo números anónimos no telemóvel. Se tenho uma ex-namorada (ou mais que uma, sim, ainda há aventureiros por aí) em fase de negação tendo a fazer o mesmo. Este tipo de comportamento, nestes casos em particular não me espantam.
Existem pessoas (um considerável número devo dizer, tenho pena de não ter estatísticas sobre a matéria), que não atendem chamadas de número privado por uma questão de princípio. Como não deitam lixo para a rua, não mudam de clube ou quando batem num carro deixam um bilhete, de forma igual, não atendem números privados. "Que ligue e que se identifique"
Eu questiono-me sobre a miserável vida que estas pessoas levavam quando não existiam telemóveis, e eram obrigadas a atender o telefone em casa. Era impossível saber quem era e meu Deus, podiam ser milhares de milhões de pessoas. E a vida continuava. Pode-se também argumentar que são pessoas que recebem muitos telefonemas por dia e que é uma forma de filtrar os telefonemas. Na pequena pesquisa que efectuei - muito obrigado aos participantes - dos que não atendiam números privados, disseram que em média atendiam o telefone quatro a cinco vezes por dia. E que dessas vezes, em 90% dos casos era ou o namorado/a ou alguém da família.
Sugestão do blog: atendam o telefone.
Tuesday, March 3, 2009
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