Monday, October 26, 2009
Previsões
O mercado das probabilidades tem o melhor de dois mundos: por um lado, os seus serviços são imprescindíveis para ajudar a tomar decisões, por outro, as previsões não passam disso mesmo, ou seja, de previsões. De outra maneira passariam a ser certezas.
O impacto das probabilidades nas nossas vidas é significativo; a responsabilização dos meios emissores de probabilidades por outro lado, é praticamente nulo. O que quero dizer, é que mesmo em caso de desajuste face à realidade, no momento do estudo ou da previsão, em muitos casos, o estudo ou a previsão são feitos de qualquer maneira. Se alguma coisa correr mal, era um estudo, uma previsão. Se houvesse certezas deixava de o ser.
Assim foi recentemente nas eleições com as sondagens (houve casos de diferenças de 8 e 9 pontos percentuais) e assim é também com as já famosas previsões meteorológicas. Quem tiver oportunidade de visitar um centro ou instituto de meteorologia fica impressionado com toda a parafernália high-tech à disposição das ciências da previsão. Oferecem-nos "ciência" e se algo correr mal na previsão, já se sabe, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance.
Alternativas? Ficar sossegadinho se não tivermos dados que nos permitam tirar conclusões. Nas ciências e na vida.
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